sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O banho

Está imersa na banheira
Em um silêncio estridente
Brota um dedo da água
Depois algum outro
E ondula...
Até que a onda morre
Em uma outra que vem contra
Solta o ar aos poucos
De olhos fechados
De bochechas estufadas
A lágrima não sai
Por força da água
Quer gritar
Esperniar
Agora não quer mais...

[Esboço]