Está imersa na banheira
Em um silêncio estridente
Brota um dedo da água
Depois algum outro
E ondula...
Até que a onda morre
Em uma outra que vem contra
Solta o ar aos poucos
De olhos fechados
De bochechas estufadas
A lágrima não sai
Por força da água
Quer gritar
Esperniar
Agora não quer mais...
[Esboço]
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O banho
Resquício de vida encontrado por Paulo Ricardo C. Cardoso às 01:07