terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Renascer


Olhar submerso
Num mundo
De pensamentos indiscretos...
Anseia o acordar,
Para renascer
Para o Mundo
Que nunca podera
Com seu doce
Olhar compreender.
Viveu nas sombras
De alguém,
Constantemente na vida.
Silenciosa e súbtil...
Sem nunca perceber
O porquê
Deste amarga certeza.
Calou o grito
Que ecoava na sua
Alma sedenta
De razão e coragem...
Todavia algo mais
Forte que a própria
Vontade de lutar,
A fez fechar
Num casulo
De emoções sufocantes.
E continuou fria
E cautelosa
Durante tempo indefinido...
No qual, uma manhã,
Despiu o casaco da tragédia
Que suportou,
E abriu os olhos
Para um novo mundo,
Com mais força
Para lutar pelos sonhos
E e com certezas
De querer alcançar
A felicidade que sempre desejou.